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Que prioridades deve assumir o novo Governo na área do trabalho? Cinco líderes do recrutamento elencam os principais desafios

Por: Amândio da Fonseca, Presidente do Grupo Egor

Egor: Jul 24, 2025

Embora as prioridades relacionadas com matérias laborais tenham o seu peso no caderno de encargos do novo Governo, o fator político mais relevante que a história lhe cobrará será o seu papel na retirada de Portugal da lista dos países com maiores índices de pobreza e exclusão social da Europa.

Se este Governo, invocando eventuais mais-valias democráticas, continuar a usar a repressão policial e não perceber que os tumultos, como os que em 2024 aterrorizaram os bairros citadinos de Lisboa, são o resultado de bolsas de revolta onde, ao longo de muitos anos e gerações, se amalgamaram rancores, ódios, conflitos étnicos, frustrações e angústias coletivas e que, a certa altura, explodiram devido também a um conjunto de carências estruturais como habitação, justiça, baixos salários, discriminação e racismo, a ocorrência de novos tumultos continuará logo que surja o mais pequeno pretexto.

As sociedades mais evoluídas estão a propor novos modelos de concórdia social

As sociedades modernas têm dificuldade em dar respostas inteligentes a estes problemas, entretanto as sociedades mais evoluídas estão a propor novos modelos de concórdia social para os quais em 2022 a McKinsey já alertava: “A biorrevolução está em marcha e vai ter impactos muito grandes na economia e nas nossas vidas, não só na agricultura, na alimentação e na saúde, mas também nos bens de consumo e na organização das sociedades.”

No “Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020/2030”, do professor Costa Silva, medidas semelhantes estão a ser aplicadas com sucesso, nos últimos 10 anos, num grande número de estados americanos. Essas medidas abrangem centenas de milhares de americanos das classes mais desprotegidas em projetos de organizações não lucrativas apoiados por governos locais e federais, grandes empresas e fundações, cuja ação incide na agricultura e na alimentação, consideradas polinizadoras de reconversão nas áreas da saúde, da educação e na construção de um futuro mais saudável, socialmente mais justo, ecologicamente mais equilibrado, para um mundo mais feliz.

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